É muito comum observarmos o chargeback em transações online.
Apesar de ser um termo pouco conhecido, tem assustado lojistas pelo país.
Entretanto, existem maneiras de evitar essa prática e permitir o lucro completo em seu ecommerce.
Para isso, é preciso estar atento.
O chargeback acontece quando uma compra é contestada pelo titular do cartão.
Isso faz com que o dinheiro seja devolvido.
Costuma acontecer quando algum problema ocorre no meio do caminho. O comprador estranha e requisita seu dinheiro de volta.
Pode ser um problema com a forma no qual o produto foi tratado, como foi seu prazo de entrega ou até mesmo reviews da loja.
Mostramos por aqui alternativas viáveis para enfrentar alguns desses problemas.
O drop off tem surgido como uma maneira viável de estar realizando entregas.
Esse suporte auxilia na confiança do cliente em sua loja virtual. É um método sólido para manter a compra.
Além disso, a integração junto dos recursos do figital permitem uma forte presença na busca por evitar empecilhos na compra.
Para avançarmos nas alternativas de enfrentamento, precisamos encarar de frente o que é o chargeback.
Como funciona o chargeback
É quando o pagamento é revertido. Isto é, devolvido.
Acontece, entretanto, apenas quando o processo é requisitado.
Normalmente acontece quando o banco é notificado quanto à determinada compra.
Ou o comprador não reconhece que comprou, ou o cartão não encontra-se determinado a aceitar a compra.
O chargeback busca, então, proteger os consumidores.
Ao investir na logística para a entrega de produtos, o dinheiro é gasto antes de ser batido em caixa.
Portanto, com o alto número de fraudes e clonagem de cartão, é necessária essa ajuda externa.
O porém vem quando essa prática começa a afetar o vendedor.
Quando essa logística é posta em prática, o vendedor perde a entrega e o produto.
Isso porque, após o envio, não existe devolução.
Mesmo quando o dinheiro chega antes, é usado apenas para reestabelecer o que foi comprado.
Não somente isso: certas bandeiras de cartões classificam lojistas.
Aqueles que possuem um maior número de pedidos organizados assim são punidos.
Mastercard e Visa, por exemplo.
Quando uma loja virtual passa de 100 reclamações por mês, a punção é certa em taxas.
Diferente de estorno e reembolso, que são mais voltados diretamente para a relação consumidor e cliente, esse é focado na ação dos bancos.
Quando observamos o chargeback?
- Fraude
Acontece de maneira cada vez mais habitual.
Um cartão de crédito roubado ou clonado que realiza uma compra.
É até possível notar algumas dessas compras. Horários atípicos de pedidos grandes para endereços distantes costumam serem fáceis de reconhecer.
O banco já costuma cadastrar quase que automaticamente.
A suspensão das compras acontece. O lojista, além de ficar sem o produto, fica sem o dinheiro.
- Autofraude
Quando o pedido é feito baseado na má fé do cliente.
Ao receber o pedido, o cliente alega que o envio não foi feito.
Isso, ou que o pedido foi realizado de maneira errada.
O processo se repete e o banco protege seu cliente.
- Erro de processamento
Quando o cliente erra no produto desejado.
Mais comum do que parece, principalmente com a quantidade de pessoas atraídas pelo ecommerce em tempos recentes.
Quando ocorre algum erro na operadora do cartão, também.
O produto pode ser duplicado, o que gera o cancelamento.
Como impedir o chargeback
- Obtenha um forte sistema antifraude
Com o crescente aumento no número de fraudes, lojistas precisam se atualizar.
Empresas de segurança especializadas no ambiente eletrônico já fazem esse processo.
Dessa forma, sua loja é protegida e seus produtos não saem para locais errados.
- Contato frequente com o cliente
Para ter a certeza de que está vendendo para a pessoa certa, não limite o contato.
Tente trabalhar com mensagens, busque estar sabendo para quem você está vendendo.
Equipes especialistas podem estar cobrindo esse assunto.
Assim, é possível se preocupar com outros temas em seu ecommerce.
- Ofereça diversas formas de pagamento
Ao oferecer oportunidades diferentes de pagamento, o consumidor pode evitar o uso do cartão de crédito.
Isso permite alternativas de compra mais diretas para o lojista.
O pagamento via pix, por exemplo, é cada vez mais utilizado.
Não pense que somente lojas pequenas optam por isso.
A Amazon Brasil começou a aceitar pix como uma de suas formas de pagamento.
- Elabore um bom planejamento
Quem quer estar por dentro do ecommerce precisa estar organizado.
Para isso, é necessário ter um forte planejamento e um controle das ações em sua loja virtual.
O chargeback vira passado quando você começa a ter tudo em mãos.
Descubra hoje mesmo como realizar o melhor planejamento para seu ecommerce.