O comércio eletrônico viveu uma verdadeira explosão com o avanço da pandemia de Covid-19
Isso porque, diante da impossibilidade de abertura das lojas físicas e com o avanço da variante Ômicron, o ecommerce foi uma das maneiras encontradas pelos empreendedores para continuar vendendo.
O faturamento do comércio eletrônico teve um resultado expressivo em 2021: a alta foi de 48,41% em comparação a 2020.
É o que aponta o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital em parceria com o o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust/Movimento Compre & Confie.
E a tendência é de crescimento para 2022: já que novas classes iniciaram ou aumentaram o hábito de comprar online.
Isto é, as classes C e D entraram com tudo no mundo do ecommerce.
Segundo a 2ª Pesquisa Go2Mob/FirstCom Pós-Vacina Covid-19, que entrevistou 4.520 brasileiros das classes C e D de todos os estados do Brasil e Distrito Federal.
34,1% dos entrevistados fizeram compras online em 2021.
E, mesmo após o fim da pandemia, 81,8% dos entrevistados, das classes C e D, pretendem continuar comprando virtualmente.
Classes C e D: de olho no novo público
Com a ascensão do comércio eletrônico para as classes C e D, vale a pena ficar de olho no que esses segmentos estão comprando.
No ranking dos produtos mais comprados via Internet estão:
- alimentos (18,5%)
- roupas (11,4%)
- medicamentos (8,7%)
- higiene e limpeza (7,9%)
- cosméticos (6,5%)
- eletrônicos (7,2%)
- celular (5,7%)
- eletrodomésticos (4,3%)
Dentro desse grupo, 85% utilizaram o celular para realizar compras e 14,9% compraram pelo computador.
Tendência de crescimento
Os dados mais atuais não mentem.
Ainda em 2020, uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência e encomendada pelo Facebook IQ apontou que, devido ao isolamento social, 45% da classe C já preferiam comprar pela internet.
Do total de pessoas que participaram da pesquisa, 62% desse público fez compras online em supermercados pela primeira vez em 2020.
Além disso, 44% usam a internet para fazer compras em supermercados pelo menos uma vez por semana.
A classe C já incorporou o ecommerce e se tornou um novo segmento a ser conquistado pelos empreendedores.
48% das pessoas que responderam a pesquisa de 2020 ainda constataram que priorizavam compras online sempre que tivessem a possibilidade.
Analisando os dados de 2020 e 2021, tudo indica que a classe C e D vieram com tudo para o comércio eletrônico.
Além disso, fica nítido que o consumo virtual dessas camadas deve se consolidar mesmo após o fim da pandemia.
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